quinta-feira, março 30, 2006


Que figadeiras, fígados de tigre, não movem moinhos!
Quem sabe, só Deus. Adeus até à vista. Esmagada como uma açorda de marisco, sinto um camarão cor-de-rosa preso na minha saia. Não consigo sair da panela. Barro. Lama donde somos todos feitos. Mais água menos água e faz-se um pote. Um jarrão chinês. Pauzinhos e shop suey. Que sabores refinados me vêm aos lábios carmim. Um copo de vinho espumante para fazer bolinhas em espirais, sobem-me do estômago à boca num arroto charmoso do estado gourmet. Acima e abaixo vão as condições e convenções sociais... God help me. Inside. God save the queen and us all! Porque vêm aí as catástrofes e nós ‘tamos distraídos. Fumo um cigarro contigo. That’s all. E tu confidencias ao teu melhor amigo: I use to love her... But she went away without saying anything! O amigo encolhe os ombros e pede mais uma. Brindamos aos amores perdidos por ter expirado o prazo de reclamação do prémio. Escreva um postal a reclamar o prémio para a RUA do BOM AMOR, apartado LOV LOV LOV. Pode ser que essa rapariga ainda esteja em stock.
I feel good e danço escandalosamente... com as pernas de fora!
Copos ensemble como os corpos que ardem de ânsias de querer...
Comporto-me como uma menina de igreja, muito muito casta.
Mas as voltas que o mundo dá, põe-nos de novo, no mesmo caminho.
Na mesma dança, risos.
See you latter Aligator!

26/27 De Fevereiro 2006
(S-abes L-ançar-te B-em.)

2 comentários:

ARN disse...

Gostei muito do ritmo, a sério. Gosto de palavrinhas picadas! Que bom!Bj*Raquel

ARN disse...

Bis...os teus leitores querem mais...venho ca tds os dia espreitar...bj*