Emparedada no vidro da minha caixa canto cançõezinhas com uma voz que pequenina mal se distingue no embaciado das paredes.Penteio os meus cabelos-facetados em quadrículas.O silêncio! Fico estatelada no fundo da caixa a RE-inspirar de mansinho.Reconstruo-me.Trá lá lá lá li!
terça-feira, março 28, 2006
Haviam Cadeiras Verdes arrumadas sem direito a nenhum rabo, porque não eram vermelhas e a cor do sangue corre nas veias e faz-nos parar no meio de todo o trânsito estridente. Não é nada contra o verde, mas o reclamar da atitude, da força de uma bandeira vermelha hasteada ao vento!
Os toiros também se inflamam no vermelho das capas que rodopiam na sua frente a reclamar a sua presença e toda a sua força em toneladas de fúria.
Assim é a força do vermelho e do sangue que nos corre nas veias! Quente!
23 De Fevereiro 2006
(SLB-Golegã. Cadeiras verdes a um canto)
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