terça-feira, março 28, 2006


Perdidos e achados. Queria um cigarro. Achei-me na inércia das ausências. Falta-me força. Falta-me um fado p’ra cantar, pois que perdida o meu fado está na pele e nas rugas que me nascem todos os dias. Não sei se tenho tempo, nem cigarros que me valham.
A neve também cai de mansinho e parece tão doce como os meus desejos. No entanto provoca tantos bloqueios, como os meus pensamentos mais torpes.

23 De Fevereiro 2006
(S-ilêncios L-iquidos e B-reves.mais não posso.)

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