Emparedada no vidro da minha caixa canto cançõezinhas com uma voz que pequenina mal se distingue no embaciado das paredes.Penteio os meus cabelos-facetados em quadrículas.O silêncio! Fico estatelada no fundo da caixa a RE-inspirar de mansinho.Reconstruo-me.Trá lá lá lá li!
terça-feira, março 28, 2006
Perdidos e achados. Queria um cigarro. Achei-me na inércia das ausências. Falta-me força. Falta-me um fado p’ra cantar, pois que perdida o meu fado está na pele e nas rugas que me nascem todos os dias. Não sei se tenho tempo, nem cigarros que me valham.
A neve também cai de mansinho e parece tão doce como os meus desejos. No entanto provoca tantos bloqueios, como os meus pensamentos mais torpes.
23 De Fevereiro 2006
(S-ilêncios L-iquidos e B-reves.mais não posso.)
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