sexta-feira, fevereiro 10, 2017


O ponto de luz que sai de dentro da minha caixa toráxica no sentimento mais puro, mais orgânico, como se tivesse sido sempre meu! Subo a um espaço etéreo, que (felizmente) não é só meu!
Movimento-me como se fosse água-sem-peso, ondas mansas andam para lá ou para cá conforme um sopro suave. Vermelho-dourado Vê-se como um filtro que nos envolve inteiros... O silêncio é a paz e o riso.
É toda a plenitude. Ser uma onda e espalhar-me docemente como uma panqueca em slow motion na areia dourada. Uma e outra vez. Ser uma onda. A rebolar e a fundir-se com a areia, em gotículas a fazer amor com toda a terra! A água, a luz e todos os elementos no seu papel extraordinário!

27 Out. 2006
(S-ilêncios L-evemente B-rilhantes)