Emparedada no vidro da minha caixa canto cançõezinhas com uma voz que pequenina mal se distingue no embaciado das paredes. Penteio os meus cabelos-facetados em quadrículas. Música no ar! Sinto arrepios-vibrantes a reverberar dentro do meu mundo como orgásmos em espasmos de cor. Néon. Flúor. Brilho no escuro. O silêncio! Fico estatelada no fundo da caixa a RE-inspirar de mansinho. Tenho um pente quadrado que faço de microfone. Sou lua, luz, tudo e toda a gente. Nua. Na minha caixa de vidro. Em cacos. Desfaço-me. Reconstruo-me. Trá lá lá lá li! 10 de Fevereiro 2006 (My lovely glass box) |
Emparedada no vidro da minha caixa canto cançõezinhas com uma voz que pequenina mal se distingue no embaciado das paredes.Penteio os meus cabelos-facetados em quadrículas.O silêncio! Fico estatelada no fundo da caixa a RE-inspirar de mansinho.Reconstruo-me.Trá lá lá lá li!
sexta-feira, março 03, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário