sexta-feira, fevereiro 10, 2017


O ponto de luz que sai de dentro da minha caixa toráxica no sentimento mais puro, mais orgânico, como se tivesse sido sempre meu! Subo a um espaço etéreo, que (felizmente) não é só meu!
Movimento-me como se fosse água-sem-peso, ondas mansas andam para lá ou para cá conforme um sopro suave. Vermelho-dourado Vê-se como um filtro que nos envolve inteiros... O silêncio é a paz e o riso.
É toda a plenitude. Ser uma onda e espalhar-me docemente como uma panqueca em slow motion na areia dourada. Uma e outra vez. Ser uma onda. A rebolar e a fundir-se com a areia, em gotículas a fazer amor com toda a terra! A água, a luz e todos os elementos no seu papel extraordinário!

27 Out. 2006
(S-ilêncios L-evemente B-rilhantes)

segunda-feira, janeiro 25, 2016

...a beleza...

A beleza do Ser, começa a subir, desde o mais fundo de mim, do mar mais profundo.
E do Azul-escuro trazendo essa luz, para a luz maior, do Sol central, o alimento de toda a vida...

Abandono as conchas já vazias e todos os dejetos fossilizados de outras existências remotas, para que a Mãe Gaya possa fazer uso dos meus velhos "pertences" re-criando novas formas de vida, com aquele toque criativo, como só ela saberia !

Não olho para baixo.
Nado a direito e para cima.
A direito para os raios de Sol da superfície. A direito para o Raio de Mim que andava perdido !

A beleza veio ao de cima, quase paralela comigo, mas como a alma é mais rápida...Ela chegou primeiro e mostrou-se ! 
E, por um milésimo de segundo, até eu pude ver!
A beleza do meu Ser, é linda !

25 de Janeiro de 2016
(Tuf Beauty e os Raios desse Sol em mim)

quarta-feira, março 06, 2013

Compreendo que a vida são laços
Que se fazem e desfazem…
Intermináveis… infinitos.
Infalíveis!
Tudo serve a aprendizagem.
 Nós… só temos de ser e estar livres.
De tudos. De todos…
Procuro re-aprender. Re-conhecer-me
Nessas voltas que o mundo dá.
Ainda assim é pequeno. Somos pequenos.
No meio do Universo e nos universos que somos
Mais onde nos encontramos.
No preciso alinhamento das estrelas,
Do Cosmos.
Procuro ser e estar no aqui e agora.
Mesmo quando esse “aqui ou agora”
Seja uma corda bamba feita de areia…
De pé nus cheios de areias nas entrelinhas
Calco o chão, decalco a vida
Deixando um trilho para trás
Com tantos outros grãos infinitos
De areias que já são passados.
Passo a passo
Recomeço… re-conheço-me e
Volto ao mundo real
Para mais uma manhã de sol
Que transmute as minhas chuvas
Em arco-iris.
Calço e descalço esta bota,
Rewind and forward!
Vou on and on
Enchendo os sacos de nadas
Procuro-me em destinos distantes
E distancio-me de mim
Sempre que caio…
Levanto-me e o vento ergue-me
Os cabelos e os ânimos…
Vou de volta.
Volta e meia.
Volto-me para mim
Inspiro os aromas quentes
Da praia que trago dentro de mim.
Desfaço mais laços que me atam,
Engatilho-me no presente.
Para mais um novo destino,
Que felizmente desconheço.
Assim me conheço
Mais um pouco.
Assim me volto
A voltar a mim.
Depois de um desmaio subtil
Dentro do Cosmos onde flutuam
Todas as estrelas e também eu.

05-03-2013
(Sancho pança de ressaca dos momentos. Flutuando nas vias-respiratórias. Sonhando com as Lácteas.)



segunda-feira, maio 23, 2011


Para onde mais poderíamos ir ir? volto-me para ti
e a pele é a mesma,
sabe ao sal da minha própria pele.
De onde fomos? não sei.
Mas sei que o hoje é mais que o ontem
que os nossos gestos são siameses como ás vezes
os sentimentos.
Embarcámos na mesma aventura sem olhar para trás, trazemos mais um, daqueles de antes....
E continuamos a viajar, infinitamente, nem que seja no sonho.
"Ála, que se faz tarde!"
Embarcaremos em mais um barco e um comboio de sonhos e gozos...
Para onde mais poderíamos ir, sem sair da soleira da nossa porta?
Nas asas de Ícaro! Voando no seu coração, a baloiçar na "caixa".
Mesmo que não saibamos mais para onde poderíamos ir...Vamos!
A pele é a mesma.

(17-03-2011 tronx+linus+susys'place.
in twin tune energie! )

Assim seja a luz que te ilumina,
brilhante, forte, intensa
para que não hajam recantos escuros [(nas arestas da tua alma...)]
dentro de ti, nas tuas esquinas e arestas.
Não tenho medo de me passear por aí,
sei da pureza.
Sei-te do amor.
Cada sorriso é um clarão que quase ofusca [(mas não queremos perder pitada!)]
e uma gargalhada são cócegas na caixa torácica
onde o coração ri, ri......
Sou tão plena pela tua presença, tão grata.
O Universo trouxe-te como um farol,
cravado na minha realidade mais próxima * e perpétua! *[(próspera)]
Não te esqueço, não te esqueci e não te esquecerei!
Somos de longe e um dia iremos voltar,
Na 'sublime' intersecção do amor.

17-03-2011 (mas eu pensava que era 15-03-2011 hihihihi fritaaa)
Amo-te Ícaro, tronx in the midle!

terça-feira, setembro 23, 2008


Apetece-me chorar toda a estupidez, toda a ignorância, toda a incapacidade…
Ataram-me as mãos, cozeram-me a boca a ponto cruz e deixaram-me a ver…
Assisti a tudo, vi o que queria e o que não queria também vi, pois que na minha inércia tudo veio ter comigo para que eu fosse a ilustre testemunha até de coisas que não queria anexadas no meu caminho, tenho a base de dados cheia de ficheiros com vírus, apetece-me chorar todas as pastas, todos os links e deixar o disco rígido começar de novo… Solitaire, clean, clear, blank.
Na memória apenas a consciência de ser um ponto de luz volátil. Uma molécula de água ou uma lágrima de oceano, a fluir somente.

23-09-2008
(O Camões chora do olho que Vê e eu choro do outro!)

Profundo abismo dentro do tórax fundo, que se confunde, todas as emoções e sentidos choro os ontens com as lágrimas de amanhãs e todos se remisturam numa espécie de afinidade de desfechos ou de escolhas. Escolho não chorar mais. Tanta água que corre já… (por todos os poros do planeta…) O sonho… esse continua sempre sem cessação contratual cada vez mais individual…
Não vejo que caiba mais gente no meu sonho, embora eu o tenha sonhado contigo e com todos. Para todos. Para mim, transmuto as emoções retalhadas que pululam dispersas pela pauta do meu percurso… E canto, canto no meu canto.

Baixinho…

23-09-2008
(Nem o Camões, nem eu… Não se vê nada…!)

sexta-feira, novembro 30, 2007


Tenho um ferro enviusado na caixa!
Se respiro com força dói-me, se não respiro entupo-me em imagens mentais que fazem tilt! No meu corpo todo.
Tenho os olhos cansados de não te ver e sinto-me ínfima diante da grandeza das tuas ausências. Podia estar quieta dentro da caixa de jóias.
Abres a caixa e achas-me sempre pronta, mas tens de dar corda se não, não posso dançar para ti. Fico ali, só a olhar…
Inerte…como os teus olhos…
Quando fechas a caixa sou livre e danço no veludo contemporânea! Nunca mostro a ninguém… Não vivo só para ti, mas sou tua.
Não sei muito bem como fui parar à tua caixa…concha…
Trago ainda areia nos cabelos, que faz barulhinhos à laia de música com que danço as minhas eternas/etéreas maresias…


26 de Nov. 2007
(1 rua de Lisboa, 1 degrau-sofá, 1 frio-casaco que amarrota o corpo. Espera.)

quarta-feira, novembro 14, 2007




Tudo começou com uma insónia e vontade de escrever outra vez…Então dei comigo, à falta de papel, a escrever na minha agenda, Agosto. Tudo começa aí. Acho que pode ter continuidade, apenas sensações e respirações…

Agosto

Um pacote enorme de sensações e pessoas…que não nos passam despercebidas e (também) não se esquecem.
Todos são muito e tudo.
E isso é importante!
Ou as coisas são o que são, mas nós estamos com mais tempo em todo o corpo e alma.

Muuuuuuuito bom!

12 de Novembro 2007
(Alvim says: Love and Lone-laughter)


Setembro

A Família da Praia.
ME AND THE LIONS!
Ou
Eu, “Entregue aos Leões” !

12 de Novembro 2007
(Com que Garras me aGarras!)


Outubro

O Choque Térmico-sem-Maresia…
O coração ainda na praia, quase sem ar…
E o corpo todo num sitio longe do fogo salgado.
Respirações até aos pés de: wich i were…
Choque Térmico!
Brrrrrrrrrrrrr!

12 de Novembro 2007
(Alvim on the Fire)

Novembro

Encontros e Des-Encontros…
E estados de risos. É assim…
…Comunicar
Quase sem falar, é bom quando se está…
Lone-Ranger-Urbano, Lone-Ranger-da-Lezíria, os Lones-da-Praia
mais os que andam espalhados por toda a parte
Longging for that Light!

12 de Novembro 2007
(Alvim nº5 Ilha de Tavira, in spite…I love ya!