segunda-feira, janeiro 25, 2016

...a beleza...

A beleza do Ser, começa a subir, desde o mais fundo de mim, do mar mais profundo.
E do Azul-escuro trazendo essa luz, para a luz maior, do Sol central, o alimento de toda a vida...

Abandono as conchas já vazias e todos os dejetos fossilizados de outras existências remotas, para que a Mãe Gaya possa fazer uso dos meus velhos "pertences" re-criando novas formas de vida, com aquele toque criativo, como só ela saberia !

Não olho para baixo.
Nado a direito e para cima.
A direito para os raios de Sol da superfície. A direito para o Raio de Mim que andava perdido !

A beleza veio ao de cima, quase paralela comigo, mas como a alma é mais rápida...Ela chegou primeiro e mostrou-se ! 
E, por um milésimo de segundo, até eu pude ver!
A beleza do meu Ser, é linda !

25 de Janeiro de 2016
(Tuf Beauty e os Raios desse Sol em mim)

quarta-feira, março 06, 2013

Compreendo que a vida são laços
Que se fazem e desfazem…
Intermináveis… infinitos.
Infalíveis!
Tudo serve a aprendizagem.
 Nós… só temos de ser e estar livres.
De tudos. De todos…
Procuro re-aprender. Re-conhecer-me
Nessas voltas que o mundo dá.
Ainda assim é pequeno. Somos pequenos.
No meio do Universo e nos universos que somos
Mais onde nos encontramos.
No preciso alinhamento das estrelas,
Do Cosmos.
Procuro ser e estar no aqui e agora.
Mesmo quando esse “aqui ou agora”
Seja uma corda bamba feita de areia…
De pé nus cheios de areias nas entrelinhas
Calco o chão, decalco a vida
Deixando um trilho para trás
Com tantos outros grãos infinitos
De areias que já são passados.
Passo a passo
Recomeço… re-conheço-me e
Volto ao mundo real
Para mais uma manhã de sol
Que transmute as minhas chuvas
Em arco-iris.
Calço e descalço esta bota,
Rewind and forward!
Vou on and on
Enchendo os sacos de nadas
Procuro-me em destinos distantes
E distancio-me de mim
Sempre que caio…
Levanto-me e o vento ergue-me
Os cabelos e os ânimos…
Vou de volta.
Volta e meia.
Volto-me para mim
Inspiro os aromas quentes
Da praia que trago dentro de mim.
Desfaço mais laços que me atam,
Engatilho-me no presente.
Para mais um novo destino,
Que felizmente desconheço.
Assim me conheço
Mais um pouco.
Assim me volto
A voltar a mim.
Depois de um desmaio subtil
Dentro do Cosmos onde flutuam
Todas as estrelas e também eu.

05-03-2013
(Sancho pança de ressaca dos momentos. Flutuando nas vias-respiratórias. Sonhando com as Lácteas.)



segunda-feira, maio 23, 2011


Para onde mais poderíamos ir ir? volto-me para ti
e a pele é a mesma,
sabe ao sal da minha própria pele.
De onde fomos? não sei.
Mas sei que o hoje é mais que o ontem
que os nossos gestos são siameses como ás vezes
os sentimentos.
Embarcámos na mesma aventura sem olhar para trás, trazemos mais um, daqueles de antes....
E continuamos a viajar, infinitamente, nem que seja no sonho.
"Ála, que se faz tarde!"
Embarcaremos em mais um barco e um comboio de sonhos e gozos...
Para onde mais poderíamos ir, sem sair da soleira da nossa porta?
Nas asas de Ícaro! Voando no seu coração, a baloiçar na "caixa".
Mesmo que não saibamos mais para onde poderíamos ir...Vamos!
A pele é a mesma.

(17-03-2011 tronx+linus+susys'place.
in twin tune energie! )

Assim seja a luz que te ilumina,
brilhante, forte, intensa
para que não hajam recantos escuros [(nas arestas da tua alma...)]
dentro de ti, nas tuas esquinas e arestas.
Não tenho medo de me passear por aí,
sei da pureza.
Sei-te do amor.
Cada sorriso é um clarão que quase ofusca [(mas não queremos perder pitada!)]
e uma gargalhada são cócegas na caixa torácica
onde o coração ri, ri......
Sou tão plena pela tua presença, tão grata.
O Universo trouxe-te como um farol,
cravado na minha realidade mais próxima * e perpétua! *[(próspera)]
Não te esqueço, não te esqueci e não te esquecerei!
Somos de longe e um dia iremos voltar,
Na 'sublime' intersecção do amor.

17-03-2011 (mas eu pensava que era 15-03-2011 hihihihi fritaaa)
Amo-te Ícaro, tronx in the midle!

terça-feira, setembro 23, 2008


Apetece-me chorar toda a estupidez, toda a ignorância, toda a incapacidade…
Ataram-me as mãos, cozeram-me a boca a ponto cruz e deixaram-me a ver…
Assisti a tudo, vi o que queria e o que não queria também vi, pois que na minha inércia tudo veio ter comigo para que eu fosse a ilustre testemunha até de coisas que não queria anexadas no meu caminho, tenho a base de dados cheia de ficheiros com vírus, apetece-me chorar todas as pastas, todos os links e deixar o disco rígido começar de novo… Solitaire, clean, clear, blank.
Na memória apenas a consciência de ser um ponto de luz volátil. Uma molécula de água ou uma lágrima de oceano, a fluir somente.

23-09-2008
(O Camões chora do olho que Vê e eu choro do outro!)

Profundo abismo dentro do tórax fundo, que se confunde, todas as emoções e sentidos choro os ontens com as lágrimas de amanhãs e todos se remisturam numa espécie de afinidade de desfechos ou de escolhas. Escolho não chorar mais. Tanta água que corre já… (por todos os poros do planeta…) O sonho… esse continua sempre sem cessação contratual cada vez mais individual…
Não vejo que caiba mais gente no meu sonho, embora eu o tenha sonhado contigo e com todos. Para todos. Para mim, transmuto as emoções retalhadas que pululam dispersas pela pauta do meu percurso… E canto, canto no meu canto.

Baixinho…

23-09-2008
(Nem o Camões, nem eu… Não se vê nada…!)

sexta-feira, novembro 30, 2007


Tenho um ferro enviusado na caixa!
Se respiro com força dói-me, se não respiro entupo-me em imagens mentais que fazem tilt! No meu corpo todo.
Tenho os olhos cansados de não te ver e sinto-me ínfima diante da grandeza das tuas ausências. Podia estar quieta dentro da caixa de jóias.
Abres a caixa e achas-me sempre pronta, mas tens de dar corda se não, não posso dançar para ti. Fico ali, só a olhar…
Inerte…como os teus olhos…
Quando fechas a caixa sou livre e danço no veludo contemporânea! Nunca mostro a ninguém… Não vivo só para ti, mas sou tua.
Não sei muito bem como fui parar à tua caixa…concha…
Trago ainda areia nos cabelos, que faz barulhinhos à laia de música com que danço as minhas eternas/etéreas maresias…


26 de Nov. 2007
(1 rua de Lisboa, 1 degrau-sofá, 1 frio-casaco que amarrota o corpo. Espera.)

quarta-feira, novembro 14, 2007




Tudo começou com uma insónia e vontade de escrever outra vez…Então dei comigo, à falta de papel, a escrever na minha agenda, Agosto. Tudo começa aí. Acho que pode ter continuidade, apenas sensações e respirações…

Agosto

Um pacote enorme de sensações e pessoas…que não nos passam despercebidas e (também) não se esquecem.
Todos são muito e tudo.
E isso é importante!
Ou as coisas são o que são, mas nós estamos com mais tempo em todo o corpo e alma.

Muuuuuuuito bom!

12 de Novembro 2007
(Alvim says: Love and Lone-laughter)


Setembro

A Família da Praia.
ME AND THE LIONS!
Ou
Eu, “Entregue aos Leões” !

12 de Novembro 2007
(Com que Garras me aGarras!)


Outubro

O Choque Térmico-sem-Maresia…
O coração ainda na praia, quase sem ar…
E o corpo todo num sitio longe do fogo salgado.
Respirações até aos pés de: wich i were…
Choque Térmico!
Brrrrrrrrrrrrr!

12 de Novembro 2007
(Alvim on the Fire)

Novembro

Encontros e Des-Encontros…
E estados de risos. É assim…
…Comunicar
Quase sem falar, é bom quando se está…
Lone-Ranger-Urbano, Lone-Ranger-da-Lezíria, os Lones-da-Praia
mais os que andam espalhados por toda a parte
Longging for that Light!

12 de Novembro 2007
(Alvim nº5 Ilha de Tavira, in spite…I love ya!

segunda-feira, março 05, 2007


Orange Juice to after dinner!
Lovely exchange of fluids!
“Premium Quality Cards” Tens trunfo ou ‘tás seco? Tenho dois ases e uma bisca, pisga-te! Fisga com que lanço sentidos na tua direcção, lançaste-me no espaço e fiquei pendurada no cosmos, sem gravidade… Softly!
Nada de grave…puxa-me pelo meu pé esquerdo e eu volto de mansinho a respirar facetada estrelas que me saem da boca: pirotlitos-do-cosmos!
Pirolitos na cabeça, não se adequa que avariem. Yes. Temos lucidez na rapidez da viagem e desfrutamos de todos os aromas! Todos os poros disponibilizados para nos conectar. Conection. Gloss and laughter! Mergulhamo-nos inside. Sem braçadeiras!
Kit-mãos-livres, kit-freedom.
Let it be, smooth as rainbow.

3 De Março 2007
(me S-oftly L-oving B-eauty. you’ve got me under your skin! Play it again Sam!)

As peles tocam-se e os destinos voam velozes sem darmos conta.
E a realidade transforma-se em segundos. Que será de nós? Que será de nós sem nos transmutarmos inside... Essa é a chave, e as portas abrem-se de par em par… para mundos nunca dantes navegados, para lugares re-visistados que parecem novinhos em folha!
O amor e a luz permanecem sempre colados como autocolantes, como se fossemos uma caderneta de coleccionar momentos. E a qualidade da luz que muda, se altera, se esbate e refracta criando novas coreografias!...
É pacífico o momento, e da troca temos Good Memory, Mood…
A vida continua assim como os nossos passos nos dias que absorvemos On and On sem botão do desligar… Temos o “Pause”, valha-nos isso! Risos. O cheiro dos ADNs em forma de suspiros fluidos. Líquidos que fomos assumindo todas as formas e volumes que Altos se convertem em risos-internos.

3 De Março 2007
(S-ilêncios L-iteralmente B-ons. Drink me Up!)

As palavras macias que me escorrem da cabeça ao braço, que danço ou escrevo, que escrevo ou sonho ainda têm virgulas e reticentes mostram-se tímidas.
O valor que lhes dou é o poder que elas têm, mas não confio ainda totalmente no meu poder interno que parece ser enorme e vem-me da alma. É só por isso que sei da pureza e justiça dos sentimentos e sentidos, porque vêm daí, desse “estranho” floco-de-luz-etéreo, que muito poucos sabem que têm e dão tão pouco valor. É aí que está toda a sabedoria concentrada, como uma semente, do aqui e agora, de todos os futuros e todos os passados... E ainda assim não sabemos atar os sapatos!

29 Nov. 2006
(ecus da alma)

O meu passado vem aí, inseguro, coma as pernas fracas, mas para me trazer a prenda de um encontro feliz, algo que esperava há muitos tempos. Vens aí e não sabes bem como, mas sabes o porquê que adiámos há tantos tempos! Sempre tive a certeza incerta deste encontro e quero-o com muito entusiasmo e susto-contente, pois que apesar de saber o amor, não sei o que nos espera...
Sei que vai ser um encontro de duas almas peregrinas que se conhecem há muito.
O mundo mergulha debaixo de água quase sem ar...e entre uma e outra respiração, será o nosso encontro absoluto e interno, eterno cheio de luz, para que nós nunca mais sintamos qualquer tipo de escuridão!



29 Nov. 2006
(ecus father earth/father heaven)

Neste tempo de paragem apenas o apego das saudades ainda me prende. A saudade de um outro tempo que talvez já tenha vivido e ainda não consigo lembrar-me pois que neste tempo ainda não aconteceu...
Tudo se repete, tudo voa e se transforma. Não conseguiria viver tanta serenidade se não soubesse tudo o que já sei hoje, and yet tudo o que já sei hoje faz-me viver sem a paixão dos sentidos que sorvia com tanta velocidade...
Sabia que era preciso uma mudança, e foi.
Mas ainda sinto a solidão marcada no corpo. Algo está ainda em transformação, ainda não se vê bem a luz. Que cor vai ter o meu corpo astral, qual é o propósito de tudo isto além do sofrimento ou da sabedoria? Cada dia que passa torna-se igual ao outro e eu não suporto rotinas, a única repetição que tolero é a do Kalpa (ciclo), pois que não me vou lembrar, on and on...
Pergunto-me porque sou escolhida para assistir ao fim dos tempos? Apenas sei que a minha essência é pura e talvez seja por isso.

21 Nov. 2006
(ecos in spirit)

No princípio era o amor! No primeiro dia foi o amor, veio a tarde e em seguida a manhã..
No segundo dia foi o amor, veio a tarde e em seguida a manhã...
O amor é eterno, vem antes dos tempos, antes do ovo ou da galinha, primeiro foi e sempre será o amor. A razão de toda a criação, toda a existência! Existe, é!
Sem sinónimos paralelos!

18 Nov. 2006
(S-o L-et it B-e!)

O ponto de luz que sai de dentro da minha caixa torácica no sentimento mais puro, mais orgânico, como se tivesse sido sempre meu! Subo a um espaço etéreo, que (felizmente) não é só meu!
Movimento-me como se fosse água-sem-peso, ondas mansas andam para lá ou para cá conforme um sopro suave. Vermelho-dourado Vê-se como um filtro que nos envolve inteiros... O silêncio é a paz e o riso.
É toda a plenitude. Ser uma onda e espalhar-me docemente como uma panqueca em slow motion na areia dourada. Uma e outra vez. Ser uma onda. A rebolar e a fundir-se com a areia, em gotículas a fazer amor com toda a terra! A água, a luz e todos os elementos no seu papel extraordinário!

27 Out. 2006
(S-ilêncios L-evemente B-rilhantes)

Aceito esta condição se é realmente isso que queres de mim...Que mais posso fazer senão aceitar tudo isto que tens e queres para mim...
Tenho de tirar daí as ideias, não é... I’m a lone ranger, as usual. Tenho medo de aceitar esta realidade e de ela se efectivar mesmo. And yet se o meu coração continua a combatê-la é porque sabe que há mais para mim, será?
E enquanto continuar a combater não disfruto da plenitude deste estágio!

6 Nov. 2006
(S-ilêncios L-igeiramente B-rutais)

quarta-feira, fevereiro 28, 2007


Carta-a-um-Deus-"conhecido" !


[Carta ao Pai Celeste, a quem chamo de Baba ( Shiv Baba) que em Hindi quer dizer: Doce Pai ]

Querido Baba, todo o amor, paz e luz!
Sempre esta ânsia de comunicação contigo e o amor; às vezes pensamos (risos) que o pensamento, a lembrança…só não chega. Por isso te escrevo estas cartinhas de amor, obrigado por tudo o que tem sido a minha vida, olho para trás e agradeço, agradeço! Porque apesar de tudo cresci, cresci tanto que ás vezes duvido-me! … Baba que sentimento este, que coisa esta de achar que tudo é uma brincadeira louca, como um cavalo à solta!... Parece que faço de conta que trabalho agora, neste lugar, nesta profissão… e a seguir tudo muda e se transforma numa fluidez abstracta (de que realmente não tenho o mapa) e não sabemos bem, que trilho seguir…e aprendemos sempre (depois…) que o mais fácil ou aparentemente mais bonito, não é o mais feliz! (risos) Ser feliz dá trabalho, pelo menos na questão fundamental que é o trabalho sobre nós mesmos. Quando encontramos a verdade essencial… Tudo se Re-Descobre cada vez mais fácil ou elementar. É a alegria dos Re-Encontros todos nos cruzamos e tornamos e tornaremos a cruzar. É assim o prazer dos risos! Dos velhos amigos, da partilha dos Dias-a-Dias, das ilhas (que somos…) a tornarem-se um só continente na languidez das marés de lua cheia!


9 de Fevereiro 2007
(S-ibilos L-ivres para B-aba)

quinta-feira, março 30, 2006


Que figadeiras, fígados de tigre, não movem moinhos!
Quem sabe, só Deus. Adeus até à vista. Esmagada como uma açorda de marisco, sinto um camarão cor-de-rosa preso na minha saia. Não consigo sair da panela. Barro. Lama donde somos todos feitos. Mais água menos água e faz-se um pote. Um jarrão chinês. Pauzinhos e shop suey. Que sabores refinados me vêm aos lábios carmim. Um copo de vinho espumante para fazer bolinhas em espirais, sobem-me do estômago à boca num arroto charmoso do estado gourmet. Acima e abaixo vão as condições e convenções sociais... God help me. Inside. God save the queen and us all! Porque vêm aí as catástrofes e nós ‘tamos distraídos. Fumo um cigarro contigo. That’s all. E tu confidencias ao teu melhor amigo: I use to love her... But she went away without saying anything! O amigo encolhe os ombros e pede mais uma. Brindamos aos amores perdidos por ter expirado o prazo de reclamação do prémio. Escreva um postal a reclamar o prémio para a RUA do BOM AMOR, apartado LOV LOV LOV. Pode ser que essa rapariga ainda esteja em stock.
I feel good e danço escandalosamente... com as pernas de fora!
Copos ensemble como os corpos que ardem de ânsias de querer...
Comporto-me como uma menina de igreja, muito muito casta.
Mas as voltas que o mundo dá, põe-nos de novo, no mesmo caminho.
Na mesma dança, risos.
See you latter Aligator!

26/27 De Fevereiro 2006
(S-abes L-ançar-te B-em.)

terça-feira, março 28, 2006


Perdidos e achados. Queria um cigarro. Achei-me na inércia das ausências. Falta-me força. Falta-me um fado p’ra cantar, pois que perdida o meu fado está na pele e nas rugas que me nascem todos os dias. Não sei se tenho tempo, nem cigarros que me valham.
A neve também cai de mansinho e parece tão doce como os meus desejos. No entanto provoca tantos bloqueios, como os meus pensamentos mais torpes.

23 De Fevereiro 2006
(S-ilêncios L-iquidos e B-reves.mais não posso.)


Não vás mais longe! Não fiques tão perto. As bolas escorriam pelos buracos como a cerveja nas goelas. Seca, como uma pancada estava a garganta. Mais uma cerveja que escorrega. Arroto leve com bolhinhas que saem pelo nariz.
Manter um ar sério e comprometido com o resto do mundo. Afagam-se solidões adiadas numa garrafa de cerveja. Que parece ser o antídoto para aturar todos os tédios da vida, todas as más escolhas ou as esperas.
A sobriedade põe a nu os nossos sentimentos mais primários vindos dos medos e das correspondências a que temos que seriamente corresponder.
Não vás mais longe, por um golo de cerveja.
Aqui e agora é que se afogam papões. Bela tacada, grande golo. Grande arroto! Bom proveito! Toma proveito do que tens e não tenhas a pretensão de que a cerveja será melhor num outro copo.
Moeda ao ar! Cara ou coroa e vem mais uma para a mesa. Um longo golo para matar a sede e esfriar o corpo por dentro, como uma cascata... Garrafas e mais garrafas para iluminar os sonhos. A rua é toda minha despida de gente. Percorro-a de um lado ao outro como um topógrafo para sabê-la minha. E rumo a mais uma fechadura a que chamo casa.


23 De Fevereiro 2006
(S-oube-me L-eve, B-ebi-a. Mais uma.)