sexta-feira, novembro 30, 2007


Tenho um ferro enviusado na caixa!
Se respiro com força dói-me, se não respiro entupo-me em imagens mentais que fazem tilt! No meu corpo todo.
Tenho os olhos cansados de não te ver e sinto-me ínfima diante da grandeza das tuas ausências. Podia estar quieta dentro da caixa de jóias.
Abres a caixa e achas-me sempre pronta, mas tens de dar corda se não, não posso dançar para ti. Fico ali, só a olhar…
Inerte…como os teus olhos…
Quando fechas a caixa sou livre e danço no veludo contemporânea! Nunca mostro a ninguém… Não vivo só para ti, mas sou tua.
Não sei muito bem como fui parar à tua caixa…concha…
Trago ainda areia nos cabelos, que faz barulhinhos à laia de música com que danço as minhas eternas/etéreas maresias…


26 de Nov. 2007
(1 rua de Lisboa, 1 degrau-sofá, 1 frio-casaco que amarrota o corpo. Espera.)

2 comentários:

In Lak'ech (sou um outro tu) disse...

Babyzinha..
Já ta na altura de nos deliciares com mais um post :)
Vá..

ARN disse...

opah....nunca mais te vi. onde andas?